quinta-feira, 14 de junho de 2012

Trabalho Infantil e a Prevenção da Violência no Namoro


Nesta semana muitos pensam em presentes e encontros românticos, não é mesmo? Nem podia ser diferente, o Dia dos Namorados e o dia do Santo casamenteiro fazem as pessoas planejarem muitos compromissos.

Uma das cenas mais comuns nestas comemorações será a abordagem de crianças e adolescentes vendendo flores. Quando eles nos chamam, entram no restaurante com as flores e nos deixam sem graça, nem sempre temos tempo de pensar na sua idade, na inadequação do horário, no frio que faz em junho, de tão rápido que eles são em suas vendas, ansiosos por cumprir cotas ou por fugir dos garçons que os espantam como a moscas.



Dia 12 de junho é também o Dia Internacional de Combate ao Trabalho Infantil.

Neste dia ONGs, município, educadores e Fóruns Estaduais de prevenção e erradicação à prática realizaram uma série de atividades como palestras, passeatas, panfletagem e debates, para conscientizar a população brasileira de que o trabalho infantil traz diversos malefícios ao desenvolvimento infantojuvenil, além de ser ilegal. 

Aproveitando que estamos no mês de prevenção das violências no namoro, o Grupo Articulador Local (GAL) da CAP 1.0, esteve na estação de metrô do Largo da Carioca, nesta terça-feira, 12/06, e se uniu a ação de combate ao trabalho infantil, com um estande onde ofereceu orientação sobre os tipos de violência no namoro, distribuição de preservativos e de material educativo.

Fonte: Blog CAP 1.0

segunda-feira, 11 de junho de 2012

MÊS DE PREVENÇÃO DAS VIOLÊNCIAS NO NAMORO



Junho é o mês dos namorados e, portanto, oportunidade para valorizar a gentileza e a solidariedade no namoro e promover a prevenção das diversas formas de violência íntima.

A violência no namoro tem impactos para a saúde e pode gerar consequências como a baixa autoestima, depressão, consumo de álcool e outras drogas e relações sexuais desprotegidas. Desfazer o tabu e conversar sobre as diversas formas de violência que podem ocorrer nos relacionamentos é a melhor forma de prevenir e enfrentar o problema.

Durante o Mês de Prevenção das Violências no Namoro, diversas unidades de saúde e outros espaços de promoção da saúde realizam atividades para fomentar a reflexão e o debate sobre o tema. A campanha é uma iniciativa da Coordenação de Políticas e Ações Intersetoriais da Superintendência de Promoção da Saúde da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (CPAI/SPS/SMSDDC-RJ), o Núcleo de Promoção da Solidariedade e Prevenção das Violências do Município do Rio de Janeiro e o Comitê Vida.

sábado, 9 de junho de 2012

Mortalidade materna cai 21% entre 2010 e 2011


Mortes devido ao parto chegaram a 1038 contra 1.317 no mesmo período em 2010
Ministério da Saúde investiu R$ 2,5 bilhões para melhorar a assistência às mulheres e seus bebês / Yuganov Konstantin / ShutterstockMinistério da Saúde investiu R$ 2,5 bilhões para melhorar a assistência às mulheres e seus bebêsYuganov Konstantin / Shutterstock

Pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo Ministério da Saúde indica que a mortalidade materna no Brasil caiu 21%. Entre janeiro e setembro de 2011, as mortes decorrentes por complicações na gravidez e no parto totalizaram 1.038, contra 1.317 no mesmo período de 2010.

“Essa marca histórica de 21% em 2011 não nos permite descansar. Queremos perseguir a Meta do Milênio de chegar a 25% de redução até 2015”, destacou o ministro da Saúde. A pasta associa a queda dos números ao primeiro ano do programa Rede Cegonha, lançado em março do ano passado. 

Ao todo, foram investidos R$ 2,5 bilhões para qualificar a assistência à mulher e ao bebê. A iniciativa, de acordo com o ministério, já atende a 36% das gestantes do SUS (Sistema Único de Saúde). Em 2011, 1,7 milhão de mulheres fizeram, no mínimo, sete consultas pré-natais.

“Houve uma importante intensificação da redução quando comparada aos anos anteriores. Nos último dez anos, sempre esteve variando entre 5 e 7%. É a primeira vez que a gente chega a reduzir [a mortalidade materna] fortemente, com mais de 20%. E, pelos dados preliminares, essa tendência continua ao longo do último trimestre de 2011”, avaliou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

De 1990 a 2010, o indicador de mortalidade materna no país passou de 141 para 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos. Também durante o período, houve redução em todas as causas diretas de mortalidade materna: hipertensão arterial (66,1%), hemorragia (69,2%), infecções pós-parto (60,3%), aborto (81,9%), e doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, pelo parto ou pelo pós-parto (42,7%).

Desde 2008, o governo realiza uma espécie de gerenciamento das investigações de mortes de mulheres em idade fértil (entre 10 e 49 anos). Os casos são analisados por equipes de vigilância dos estados e municípios, e as informações são repassadas ao ministério. O objetivo é avaliar as causas e as circunstâncias da morte e verificar se os casos foram provocados por complicações gestacionais.

Durante a divulgação do estudo, Padilha disse que um outro levantamento feito pela própria pasta no ano passado indica que, de cada quatro gestantes atendidas pelo SUS, uma se queixa de algum tipo de negligência ou maus-tratos identificados no momento do parto.

Um relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) em parceria com o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), o Fundo de População das Nações Unidas e o Banco Mundial da Organização das Nações Unidas, divulgado este mês, aponta uma queda de 51% no número de mortes maternas no Brasil entre 1990 e 2010.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Treinamento para Notificação e Acompanhamento dos Casos de Violência da AP 1.0


O Treinamento para Notificação e Acompanhamento dos Casos de Violência da AP 1.0 aconteceu na manhã desta segunda-feira, 04/06,  no auditório Bárbara Starfield, que fica no 4º andar da sede da CAP 1.0. 

Com o objetivo de instrumentalizar os profissionais de saúde para notificar os casos, bem como trabalhar com a vítima de violência e sua família, dando a assistência necessária a cada caso, foram discutidos, dentre outros assuntos pertinentes ao tema, as notificações sobre violência da AP 1.0, levando em consideração os fluxos entre os Hospitais e a Atenção Primária. Também se ressaltou a importância do acompanhamento pelas unidades de saúde, dos casos de violência objeto de notificação, e o envio desta, à CAP 1.0 para receber o devido suporte por parte do Grupo Articulador Local (GAL), com assistência e acompanhamento  desses casos.


Dentre os diversos participantes deste treinamento, haviam representantes das seguintes Unidades de Saúde: CMS Ernani Agrícola, CMS Marcolino Candau, CMS José Messias do Carmo, CMS Zeferino Tibau Jr., CMS Fernando A. Braga Lopes, CMS Oswaldo Cruz,  CMS São Francisco de Assis, UIS Manoel Arthur Villaboim, PSF Lapa, ESF Paquetá,  C.F. Sérgio Vieira de Mello, CF Dona Zica, Casa de Portugal, ESF População de Rua, Hospital Maternidade Oswaldo Nazareth,  HEMORIO, Hospital Federal dos Servidores do Estado, Hospital do Amparo, Hospital Municipal Souza Aguiar, Inst. Mun. Da Mulher Fernando Magalhães, Hospital Adventista Silvestre, Gerência do Programa da Criança, Gerência de Informação Epidemiológica,  

Caso ainda não tenha, acesse o Fluxo de Atendimento em Saúde para Mulheres e Adolescentes em Situação de Violência Sexual, Clicando Aqui.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Mulheres tiram a roupa na Marcha das Vadias em protesto contra violência

Mais de mil mulheres foram às ruas no Rio de Janeiro e em São Paulo neste sábado para protestar contra a violência sexual e contra o preconceito de culpar a vítima pelo abuso sexual. A segunda edição da Marcha das Vadias também aconteceu em outras cidades: Brasília, Belo Horizonte, Vitória, São Carlos (SP) e Sorocaba (SP). A manifestação tem origem no “Slut Walk”, um protesto mundial que começou após um policial, no Canadá, dizer que, para evitar estupros, as mulheres deveriam deixar de se "vestir como vadias".


Em São Paulo, de acordo com estimativa da Polícia Militar, 700 pessoas participaram da manifestação. A concentração aconteceu na Praça do Ciclista, no canteiro central da Avenida Paulista, próximo à Rua da Consolação. A manifestação percorreu toda a Rua Augusta, até a Praça da República.
A passeata foi marcada pela irreverência de grande parte das participantes, que desfilaram usando roupas íntimas e até mesmo nuas da cintura para cima, com o corpo coberto por pinturas e palavras de ordem: “Livre!”, “Liberdade” etc. Outras usavam roupas consideradas provocantes.
O ato foi pacífico. Só no Rio, houve uma confusão entre os manifestantes e a Guarda Municipal, que logo foi resolvida. Segurando cartazes a favor do aborto e contra o machismo, cerca de mil manifestantes marcharam na orla de Copacabana, segundo estimativa dos organizadores. A PM estimou em 400.
De acordo com a historiadora Gabriela Alves, que auxiliou na organização em São Paulo, o movimento não teve uma liderança centralizada e os participantes foram mobilizados pelas redes sociais.
Mesmo em minoria, era possível ver alguns homens no protesto. Felipe Pessoa, pesquisador, disse que participou da marcha porque a sociedade ainda tem valores machistas que são repressores até para o homem. “O homem tem que ser o machão, o pegador, e o feminismo vem libertar o homem desse modelo. Tanto a mulher deve ser respeitada e ter liberdade quanto o homem, que pode ser delicado e ter sensibilidade”.
No Rio, as integrantes do movimento, usando pouca roupa e maquiagem chamativa, cantavam slogans como “eu só quero é ser feliz, andar tranqüilamente com a roupa que escolhi, e poder assegurar, de burca ou de short, todos vão me respeitar” ou ainda “a nossa luta é por respeito, mulher não é só bunda e peito”.
Uma das organizadoras da marcha no Rio, Jandira Queiroz, disse à Agência Brasil que o objetivo dos protestos é chamar a atenção nacional para “um fenômeno muito negativo na nossa sociedade, que é o tamanho da violência sexual no país”.
Com Agência Brasil 

terça-feira, 29 de maio de 2012

Cai Mortalidade Materna no Brasil


Videoconferência Ministério da Saúde: Mortalidade Materna e Rede Cegonha em pauta


Mortalidade materna tem queda de 36% no Paraná  - Divulgação



No dia 25 de maio de 2012, sexta-feira, das 10:00 às 12:00 horas, foi realizada uma videoconferência do Ministro da Saúde , Alexandre Padilha, direcionada aos Secretários de Estado da Saúde e Secretários Municipais de Saúde das Capitais. A agenda foi: Redução da mortalidade materna nos Estados e Rede cegonha.


A Vídeoconferência foi transmitida da Sala de Reunião do Gabinete do Ministro da Saúde, Brasilia/DF, para as Salas de Videoconferência da Rede DATASUS localizadas em todas as capitais do País aos Secretários de Saúde do Estado e Capitais.


Foi possível acompanhar a transmissão ao vivo pela internet em qualquer computador com “Internet Explorer”. Bastava acessar  www.saude.gov.br/emtemporeal e clicar no link relacionado em “Transmissão Atual”, na data e hora marcada.


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Abuso sexual é o segundo maior tipo de violência

A violência sexual em crianças de 0 a 9 anos é o segundo maior tipo de violência mais característico nessa faixa etária, ficando pouco atrás apenas para as notificações de negligência e abandono. A conclusão é de um levantamento inédito do Ministério da Saúde, que, em 2011, registrou 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças menores de dez anos. A violência sexual contra crianças até os 9 anos representa 35% das notificações. Já a negligência e o abandono tem 36% dos registros. Os números são do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA) do Ministério da Saúde. O VIVA possibilita conhecer a frequência e a gravidade das agressões e identificar a violência doméstica, sexual e outras formas (física, sexual, psicológica e negligência/abandono). Esse tipo de notificação se tornou obrigatório a todos os estabelecimentos de saúde do Brasil, no ano passado.

Os dados preliminares mostram que a violência sexual também ocupa o segundo lugar na faixa etária de 10 a 14 anos, com 10,5% das notificações, ficando atrás apenas da violência física (13,3%). Na faixa de 15 a 19 anos, esse tipo de agressão ocupa o terceiro lugar, com 5,2%, atrás da violência física (28,3%) e da psicológica (7,6%). Os dados apontam também que 22% do total de registros (3.253) envolveram menores de 1 ano e 77% foram na faixa etária de 1 a 9 anos. O percentual é maior em crianças do sexo masculino (17%) do que no sexo feminino (11%).

A maior parte das agressões ocorreram na residência da criança (64,5%). Em relação ao meio utilizado para agressão, a força corporal/espancamento foi o meio mais apontado (22,2%), atingindo mais meninos (23%) do que meninas (21,6%). Em 45,6% dos casos o provável autor da violência era do sexo masculino. Grande parte dos agressores são pais e outros familiares, ou alguém do convívio muito próximo da criança e do adolescente, como amigos e vizinhos.

“Todos os dias milhares de crianças e adolescentes sofrem algum tipo de abuso. A denúncia é um importante meio de dar visibilidade e, ao mesmo tempo, oportunizar a criação de mecanismos de prevenção e proteção. Além disso, os serviços de escuta, como o disque-denúncia, delegacias, serviços de saúde e de assistência social, escolas, conselhos tutelares e a própria comunidade, devem estar preparados para acolher e atender a criança e o adolescente”, afirma a diretora de análise de situação em saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta. “Este assunto deve ser debatido incansavelmente nas escolas, comunidades, família, serviços de saúde, entre outros setores da sociedade”, ressalta.

Monitoramento – Os dados do VIVA, que foi implantado em 2006, são coletados por meio da Ficha de Notificação/Investigação individual de violência doméstica, sexual e/ou outras violências e é registrada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Qualquer caso, suspeito ou confirmado, deve ser notificado pelos profissionais de saúde. “É importante lembrar que o ato de notificar é um exercício de cidadania que garante direitos de crianças e adolescentes e possibilita o planejamento e avaliação de políticas públicas de atendimento e enfrentamento das violências”, lembra Deborah Malta.

Em janeiro de 2011, o Ministério da Saúde universalizou a notificação de violências doméstica, sexual e outras agressões para todos os serviços de saúde, incluindo todas elas na relação de doenças e agravos, que são registradas no SINAN. Também se fortaleceu a ampliação da Rede de Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde. Esses núcleos têm financiamento do Ministério da Saúde e são responsáveis, por meio das secretarias de saúde, por implementar ações de vigilância e prevenção de violências, identificar e estruturar serviços de atendimento e proteção às crianças e adolescentes em situação de risco. Só neste ano, o Ministério da Saúde já investiu R$ 25 milhões para as secretarias estaduais e municipais de Saúde para o desenvolvimento de ações de vigilância e prevenção de violências.

Fonte: Blog da Saúde

sábado, 19 de maio de 2012

18 DE MAIO - DIA NACIONAL DE COMBATE AO ABUSO E À EXPLORAÇÃO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES


O dia 18 de Maio foi instituído pela Lei Federal Nº. 9970/00, de 17/05/2000, como Dia Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. A data faz referência a um crime bárbaro que chocou o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”. A criação de uma data como essa tem a função de mobilizar os diferentes setores da sociedade, dos governos e da mídia para formação da opinião pública em relação ao enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes.

As estatísticas disponíveis, mesmo que precárias, revelam que crianças e adolescentes são os maiores alvo de violência sexual, apesar da ampliação da rede de proteção, seja na condição de vítimas de abuso (qualquer ato praticado sem o consentimento da vítima) e até da exploração sexual (quando praticada com fins comerciais).

Os agressores geralmente são pessoas bem próximas às vítimas, e em muitos casos, há também a omissão da família.

Não silencie a pedofilia, Denuncie!!! 

As denúncias de abuso sexual podem ser feitas por telefone – O Disk 100 de Direitos Humanos – com preservação do denunciante. O Disk 100 é um sistema nacional.

Infecções causaram 64% da mortalidade infantil mundial em 2010


Doenças infecciosas suscetíveis a prevenção como diarreia, pneumonia e sarampo foram responsáveis por 64% das mortes de crianças menores de cinco anos em todo o mundo em 2010, publicou no último dia 10, a revista médica britânica The Lancet.
Dos 7,6 milhões de crianças dessa idade falecidas em 2010, 4,87 milhões morreram por causa dessas doenças, segundo os resultados de um estudo elaborado por pesquisadores da John's Hopkins Bloomberg School of Public Health, de Baltimore (EUA), que se basearam em dados de 193 países.
Entre 2000 e 2010, as mortes por essas causas sofreram redução de dois milhões - 26% -, mas segundo os autores do estudo só alguns poucos países conseguirão cumprir a percentagem de mortalidade infantil fixada no quarto item dos Objetivos do Milênio das Nações Unidas.
A ONU pretende reduzir em dois terços a mortalidade infantil em crianças menores de cinco anos entre 1990 e 2015.
As doenças infecciosas que mais contribuíram para esses falecimentos foram pneumonia (14,1% das mortes totais), diarreia (9,9%) e malária (7,4%).
Duas de cada cinco crianças (40,3%) morreram durante seu primeiro mês de vida, principalmente devido a pneumonia, parto prematuro e meningite.
O autor principal do estudo, Robert Black, considerou que, para alcançar o objetivo da ONU, as mortes por doenças infecciosas deveriam ser reduzidas a um ritmo anual de 4,4% por país, enquanto atualmente descem 2,6%.
Metade das mortes infantis por estas doenças em 2010 foi registrada na África, seguida pelo sudeste asiático, com 33% do total.
Índia, Nigéria, Paquistão, República Democrática do Congo e China somaram, juntos, metade das mortes infantis em todo o mundo.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

10 Congresso Internacional da Rede Unida


Nos dia 06, 07, 08 e 09 de maio ocorreu o 10 Congresso Internacional da Rede Unida e os integrantes do GT de Mortalidade Materna e Infantil da AP 1.0 participou do evento levando sua produção em pôsteres de apresentação. Dois deles foram apresentados em formato de Roda de Conversa, e foram os intitulados "Óbito Infantil na Cidade do Rio de Janeiro: Causas e Efeitos na Saúde Pública" e "A Integração entre Vigilância em Saúde e Atenção Primária como Estratégia de Educação Permanente para os Profissionais da ESF: em pauta a atenção ao Pré-Natal".
Além destes dois trabalhos, o GT de Mortalidade também apresentou o trabalho intitulado "Mortalidade Materna na AP 1.0: ações e análise da situação da saúde", na I Mostra de Experiências Exitosas em Vigilância em Saúde.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

CMS Marcolino Candau, unidade Parceira da Mulher Carioca


Audiência Pública debate avanços da Lei Maria da Penha


A deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) comanda nesta quinta-feira (3) a audiência pública “Aplicabilidade e Eficácia da Lei Maria da Penha”. O evento acontece no plenário da Assembleia Legislativa, a partir das 13h.
O professor Ricardo Souza Pereira, do curso de Direito da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), vai proferir palestra abordando detalhes da lei, que proteje as mulheres brasileiras contra a violência doméstica.
Os avanços garantidos após a aplicação desta lei serão abordados pelos debatedores convidados. São eles: os promotores de Justiça Sílvio Amaral Nogueira de Lima e Ana Lara Camargo de Castro, a presidente municipal do PMDB, Carla Charbel Stephanini, que até bem pouco tempo respondia pela subsecretaria da Mulher e Promoção da Cidadania, a delegada Rosely Molina (Delegacia da Mulher), a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Cristiane Duarte e a Coordenadora de Políticas Públicas para a Mulher, Alelis Gomes, entre outros participantes.
A deputada afirma que a política de enfrentamento à violência contra as mulheres tem avançado desde a criação da Lei Maria da Penha, mas aponta o aumento da rede de proteção como um dos desafios.
Para ela, é preciso maior investimento em equipamentos, como delegacias especializadas e juizados especiais.
A Lei
Conhecida como Lei Maria da Penha, a lei número 11.340 foi sancionada pelo ex-presidente Lula, em 7 de agosto de 2006.
Dentre as várias mudanças promovidas pela lei, está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.
A farmacêutica Maria da Penha, que dá nome à lei, foi espancada de forma brutal e violenta diariamente pelo marido durante seis anos. Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la, tamanho o ciúme doentio que ele sentia.
Na primeira vez, com arma de fogo, deixando-a paraplégica, e na segunda, por eletrocussão e afogamento. Após essa tentativa de homicídio, ela tomou coragem e o denunciou. O marido de Maria da Penha só foi punido depois de 19 anos de julgamento e ficou apenas dois anos em regime fechado.
Em razão desse fato, o Centro pela Justiça pelo Direito Internacional e o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem), juntamente com a vítima, formalizaram uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, que é um órgão internacional responsável pelo arquivamento de comunicações decorrentes de violação desses acordos internacionais. Só então a lei foi criada, garantindo os direitos da mulher.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Tendências da política de combate ao crack

O debate está sendo realizado no dia 02 de maio, Dia Nacional da Luta pela Cidadania, Dignidade e Direitos Humanos na Política Nacional de Drogas,  organizado pela Frente Nacional Drogas e DH da qual fazem parte várias entidades, dentre as quais a Abrasme, o CFP, a Psicotropicus, o Coletivo DAR, Cebes, Abrasco, Pastoral do Menor, Renila, MNLA, dentre outras. Será transmitido ao vivo pela
Rede Fiocruz. Veja o cartaz com maiores informações.

sábado, 28 de abril de 2012

Mortalidade infantil cai quase pela metade em dez anos


Mãos de bebê e adulto




O número de óbitos de crianças menores de 1 ano passou de 29,7 para 15,6 mil nascidas vivas, uma queda de 47,6%
O IBGE destaca que a queda da mortalidade infantil está ligada ao aumento da escolaridade materna e à diminuição do número de filhos por mulher
Rio de Janeiro - Dados divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a mortalidade infantil caiu quase pela metade entre 2000 e 2010.
Os resultados gerais da Amostra do Censo 2010 constatam que o número de óbitos de crianças menores de 1 ano passou de 29,7 para 15,6 mil nascidas vivas, uma queda de 47,6%.
Entre as regiões do país, o Nordeste registra a queda mais expressiva da mortalidade infantil. No período, o índice passou de 44,7 para 18,5 óbitos para cada mil crianças. Porém, ainda é o nível mais alto no país. O menor índice é o do Sul, de 12,6 mortes.
De acordo com a pesquisa, os principais fatores responsáveis pela queda do indicador são as políticas de medicina preventiva, curativa, saneamento básico, programas de saúde materna e infantil, além da valorização do salário mínimo e dos programas de transferência de renda.
O IBGE também destaca que a queda da mortalidade infantil está ligada ao aumento da escolaridade materna e à diminuição do número de filhos por mulher, observada desde a década de 1960. Entre 2000 e 2010, a taxa de fecundidade registrou queda e passou de 2,38 crianças por mãe para 1,9. A menor taxa é a do Sudeste (1,7 filho por mulher) e a maior, no Norte, 2,47.
Segundo o órgão, dessa forma, a taxa de fecundidade no Brasil está abaixo do chamado nível de reposição (2,1 filhos por mulher), que garante substituição das gerações na população.


 Fonte: Revista Exame (abril/2012)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

II Roda de Conversa com a Atenção Primária da AP 1.0


No dia 20 de março de 2012 realizou-se a II Roda de Conversa com a Atenção Primária da AP 1.0, no Auditório 2 do OTICS - Centro. O evento contou com representantes das unidades CMS José Messias do Carmo, ESF Fernando A. Braga Lopes, CMS Oswaldo Cruz, CMS São Francisco de Assis, CMS Ernesto Zeferino Tibau Jr., CMS Ernani Agrícola, ESF de População em Situação de Rua.

A ideia girou em torno de trazer as análises dos óbitos realizadas pela Comissão de Mortalidade Materna e Infatil da AP 1.0, traduzidas para o grupo de discussão, como ferramento na melhor qualidade de assistência a mulher no planejamento familiar, com suporte teórico atualizado. Isto proporcionou o grupo discutir o que se entende como conduta protocolada, e o que realmente se pratica.

A Roda de Conversa é produto do diagnóstico da situação da saúde da AP 1.0, no que tange o óbito materno e infantil da área. Para esta roda, primeira deste ano, a temática esteve relacionada aos Direitos Reprodutivos da Mulher na Redução do Óbito Materno, Infantil e Fetal. Para motivar a roda, a Profª Drª Adriana Lemos, da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto - UNIRIO, doutora pelo IMS sob esta temática, conduziu e motivou o debate.

domingo, 22 de abril de 2012

Município amplia cobertura do Cegonha Carioca em comunidades pacificadas

Atenção às grávidas cariocas será reforçada com abertura de três maternidades
As futuras mamães do Chapéu Mangueira/Babilônia (Leme), Santa Marta (Botafogo), Vidigal (São Conrado) e Vila Canoas (também em São Conrado) terão direito a transporte e assistência no momento de dar à luz. Estas ações fazem parte do Projeto Cegonha Carioca, que foi expandido para as Comunidades Pacificadas da Zona Sul do Rio


Com a ampliação do serviço, 38 bairros da cidade passam a contar com os veículos, que já realizam este tipo de atendimento na Rocinha, Santa Cruz, Sepetiba, Paciência, Complexo do Alemão e a região de Madureira e adjacências.
Com investimento total de R$ 17 milhões, o Programa Cegonha Carioca é um projeto pioneiro e já beneficiou mais de 700 gestantes. Até o fim deste ano, o transporte será levado para toda a cidade, beneficiando mais de 50 mil gestantes por ano, que, além de poder contar com as ambulâncias, receberão enxoval completo se fizerem todos os exames de pré-natal durante a gravidez.
De acordo com o prefeito do Rio, Eduardo Paes. “É fundamental que as grávidas façam os exames de pré-natal. Por isso, oferecemos toda essa estrutura às futuras mães, para que tenham seus filhos com total segurança e atendimento de qualidade”, disse. “O kit que distribuímos nada mais é do que uma forma de recompensar as mães que cuidam da saúde de seus bebês. Portanto, trata-se de um programa que tem relação direta com a saúde e muito a ver com o respeito”, completou.
Paes informou que este trabalho se consolidará ainda mais com a abertura das três novas maternidades da cidade: no Hospital Pedro II, em Santa Cruz; ao lado do Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro; e no Hospital da Mulher, em Bangu.
No programa, as gestantes realizam o pré-natal em unidades da rede básica municipal, recebem o Passaporte Cegonha, onde fica registrada a maternidade de referência para a realização do parto. Na hora do nascimento do bebê, fazem o deslocamento em uma ambulância exclusive do programa. Após o nascimento, as fotos dos recém-nascidos nas maternidades municipais podem ser acessadas no site da Prefeitura do Rio (www.rio.rj.gov.br). Amigos e familiares podem obter informações como peso, altura, data e horário do nascimento.
Segundo a prefeitura, as taxas de mortalidade infantil caiu de 13,6 para 12,7 mil nascidos vivos e a materna de 71,1 para 51,9 por cem mil nascidos vivos, entre 2009 para 2010. A cidade do Rio tem, em média, 80 mil nascimentos por ano. Destes, 70% são realizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Fonte: Correiro do Brasil (17/04/2012)

Pobreza e Fome: Alerta na Redução do Óbito Materno e Infantil


Os altos preços dos alimentos arruínam as chances de cumprir metas ambiciosas, como reduzir pela metade a pobreza extrema e a fome em todo o mundo até 2015, alertou um relatório publicado nesta sexta-feira pelo Bird (Banco Mundial) e o FMI (Fundo Monetário Internacional).

os aumentos recentes nos preços internacionais dos alimentos paralisaram várias Metas de Desenvolvimento do Milênio, programa internacional estabelecido no ano 2000 pelas Nações Unidas, destacou o informe.

O mundo em desenvolvimento está "seriamente atrasado" com relação às metas relacionadas com a comida e a nutrição, e as taxas de mortalidade materna e infantil ainda são inaceitavelmente altas, alertou o documento, intitulado Relatório de Monitoramento Global.

Como resultado, o relatório destacou que 1,02 bilhão de pessoas provavelmente ainda estarão vivendo em pobreza extrema em 2015.

"Preços dos alimentos altos e voláteis não permitem prever o cumprimento de muitas metas do milênio, uma vez que corroem a capacidade de compra do consumidor e impedem que milhões de pessoas escapem da pobreza e da fome, além de ter impactos adversos de longo prazo sobre a saúde e a educação", afirmou Justin Lin, economista-chefe do Banco Mundial.

No ano 2000, as Nações Unidas estabeleceram um prazo de 15 anos para alcançar as metas de reduzir à metade da pobreza extrema, melhorar a saúde e a educação, bem como fomentar a capacitação das mulheres no mundo em desenvolvimento.

O relatório destacou que o mundo está muito longe do caminho que permitirá reduzir taxas de mortalidade materna e de crianças até os cinco anos de idade e que não conseguiria cumprir estas metas até 2015.

O avanço mais lento tem sido na redução da mortalidade materna, onde apenas um terço da meta foi alcançado.

A redução da mortalidade infantil e de crianças nos primeiros anos de vida teve avanços de apenas 50% no cumprimento da meta.

A boa notícia é que as metas relacionadas com a redução da pobreza extrema e o acesso à água potável foram alcançadas com muitos anos de antecedência, e os objetivos relativos à educação e à proporção de meninas e meninos frequentando as escolas estão a caminho de serem cumpridas.

Mas no que diz respeito à nutrição, o documento pediu aos países para criar medidas que os tornem mais resistentes às altas nos preços dos alimentos.

Os países deveriam usar políticas para encorajar fazendeiros a aumentar a produção e fazer uso de redes de segurança social para fortalecer as políticas nutricionais para impulsionar o desenvolvimento infantil.

Além disso, as políticas comerciais deveriam incentivar o acesso aos mercados de alimentos, reduzir a volatilidade dos preços da comida e estimular ganhos de produtividade.

No entanto, a redução do ritmo da economia global e a crise financeira na Europa têm tornado difícil para os países em desenvolvimento reagir à carestia dos alimentos.

"A frágil economia global pode muito bem reduzir o avanço dos países em desenvolvimento rumo a metas de desenvolvimento humano", disse Hugh Bredenkamp, vice-diretor do Departamento de Estratégia, Políticas e Revisão do FMI.

Embora os preços dos alimentos tenham caído em relação às altas de 2011, o custo das commodities continuou alto e volátil, "uma grande preocupação" no Oriente Médio e no norte da África, região que é a maior importadora mundial de trigo, destacou o relatório.

O documento destacou que as altas nos preços dos alimentos desde 2007 contribuíram para os levantes da Primavera Árabe.

Enquanto isso, os fluxos de ajuda parecem ter diminuído, à medida que grandes países doadores tiveram que fazer um controle maior em seus orçamentos em face da redução do ritmo global. Com base em planos de doação reportados entre 2011 e 2013, o desenvolvimento da ajuda estrangeira deve cair 0,2% ao ano, em média.

"Claramente, a assistência precisa ser alavancada em novas formas se quisermos melhorar a segurança alimentar e a nutrição, particularmente entre os pobres e vulneráveis", disse Jos Verbeek, economista chefe do Banco Mundial.

8 de março - Dia Internacional da Mulher


Postagem atrasada, pela demora no envio das fotos, mas ainda vale a pena mostrar e ressaltar a presença da DVS por Mercedes Neto, e da DAPS por Roberta Landim, da CAP 1.0, no evento que ocorreu na UERJ no dia 8 de março de 2012, Dia Internacional da Mulher. A SMSDC - RJ participou por meio da Gerência de Informação Epidemiológica - Marina Carvalho. O tema foi "Violência contra Mulher", e a discussão direcionou para ações que município, estado e o governo federal têm trabalhado para esta questão.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

II Roda de Conversa com a Atenção Primária da AP 1.0


III Reunião da Comissão de Óbito Materno e Infantil da AP 1.0


Nesta próxima quarta-feira será realizada a III Reunião da Comissão de Óbito Materno e Infantil da AP 1.0, do ano de 2012. Neste ano, as reuniões acontecerão às quartas-feiras, das 10h às 12h, na sala de reuniões da CAP 1.0. A finalidade é analisar os óbitos ocorridos na área, com foco na vigilâncias dos óbitos maternos e infantis evitáveis. Com isso, é possível perceber os nós e fragilidades na assistência deste binômio, para melhor qualidade das ações em saúde.

LOCAL: RUA EVARISTO DA VEIGA, 16 - 3o ANDAR
HORÁRIO: 10h ÀS 12h.
              DATA: 11/04/2012

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Em fórum de saúde, destaque é a importância da vacinação contra HPV



Os participantes do Fórum Saúde da Mulher no Século 21, realizado nesta terça-feira (27), alertaram para a necessidade de maior conscientização da população feminina acerca do aumento dos casos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) no país. Também foram apresentados dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicando que o Brasil terá 52,6 mil novos casos de câncer de mama e 17,5 mil novos casos de câncer de colo do útero neste ano.
O evento, no auditório do Interlegis, teve a participação da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que foi homenageada com o prêmio Ação Responsável – Destaque em Saúde 2012.
Em discurso de abertura, Vanessa Grazziotin afirmou que a saúde da mulher é um assunto não do gênero feminino, mas da sociedade brasileira como um todo.
– O Brasil tem uma das mais avançadas legislações de saúde do mundo. O desafio é transformar a lei em prática – disse a senadora, que é autora de um projeto que garante vacinação gratuita contra o papilomavírus humano (HPV) a mulheres na faixa etária de 9 a 40 anos (PLS 238/2011).
A ministra Ideli Salvatti ressaltou que a transmissão do HPV é muito fácil e a única maneira de se prevenir a doença é por meio da vacinação, de preferência antes que as mulheres iniciem a vidasexual. Quando era senadora, ela apresentou projeto, atualmente em tramitação na Câmara, que inclui a vacina contra o HPV no Programa Nacional de Imunizações (PLS 51/2007).
– A vacina ainda tem custo bastante elevado, mas ainda é muito mais caro tratar todas as doenças decorrentes desse vírus. Porque não é só o câncer de colo de útero, mas inúmeras outras doenças, uma série de outras decorrências da infecção – destacou Ideli.
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)