sábado, 19 de maio de 2012

18 DE MAIO - DIA NACIONAL DE COMBATE AO ABUSO E À EXPLORAÇÃO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES


O dia 18 de Maio foi instituído pela Lei Federal Nº. 9970/00, de 17/05/2000, como Dia Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. A data faz referência a um crime bárbaro que chocou o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”. A criação de uma data como essa tem a função de mobilizar os diferentes setores da sociedade, dos governos e da mídia para formação da opinião pública em relação ao enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes.

As estatísticas disponíveis, mesmo que precárias, revelam que crianças e adolescentes são os maiores alvo de violência sexual, apesar da ampliação da rede de proteção, seja na condição de vítimas de abuso (qualquer ato praticado sem o consentimento da vítima) e até da exploração sexual (quando praticada com fins comerciais).

Os agressores geralmente são pessoas bem próximas às vítimas, e em muitos casos, há também a omissão da família.

Não silencie a pedofilia, Denuncie!!! 

As denúncias de abuso sexual podem ser feitas por telefone – O Disk 100 de Direitos Humanos – com preservação do denunciante. O Disk 100 é um sistema nacional.

Infecções causaram 64% da mortalidade infantil mundial em 2010


Doenças infecciosas suscetíveis a prevenção como diarreia, pneumonia e sarampo foram responsáveis por 64% das mortes de crianças menores de cinco anos em todo o mundo em 2010, publicou no último dia 10, a revista médica britânica The Lancet.
Dos 7,6 milhões de crianças dessa idade falecidas em 2010, 4,87 milhões morreram por causa dessas doenças, segundo os resultados de um estudo elaborado por pesquisadores da John's Hopkins Bloomberg School of Public Health, de Baltimore (EUA), que se basearam em dados de 193 países.
Entre 2000 e 2010, as mortes por essas causas sofreram redução de dois milhões - 26% -, mas segundo os autores do estudo só alguns poucos países conseguirão cumprir a percentagem de mortalidade infantil fixada no quarto item dos Objetivos do Milênio das Nações Unidas.
A ONU pretende reduzir em dois terços a mortalidade infantil em crianças menores de cinco anos entre 1990 e 2015.
As doenças infecciosas que mais contribuíram para esses falecimentos foram pneumonia (14,1% das mortes totais), diarreia (9,9%) e malária (7,4%).
Duas de cada cinco crianças (40,3%) morreram durante seu primeiro mês de vida, principalmente devido a pneumonia, parto prematuro e meningite.
O autor principal do estudo, Robert Black, considerou que, para alcançar o objetivo da ONU, as mortes por doenças infecciosas deveriam ser reduzidas a um ritmo anual de 4,4% por país, enquanto atualmente descem 2,6%.
Metade das mortes infantis por estas doenças em 2010 foi registrada na África, seguida pelo sudeste asiático, com 33% do total.
Índia, Nigéria, Paquistão, República Democrática do Congo e China somaram, juntos, metade das mortes infantis em todo o mundo.