quarta-feira, 30 de maio de 2012

Mulheres tiram a roupa na Marcha das Vadias em protesto contra violência

Mais de mil mulheres foram às ruas no Rio de Janeiro e em São Paulo neste sábado para protestar contra a violência sexual e contra o preconceito de culpar a vítima pelo abuso sexual. A segunda edição da Marcha das Vadias também aconteceu em outras cidades: Brasília, Belo Horizonte, Vitória, São Carlos (SP) e Sorocaba (SP). A manifestação tem origem no “Slut Walk”, um protesto mundial que começou após um policial, no Canadá, dizer que, para evitar estupros, as mulheres deveriam deixar de se "vestir como vadias".


Em São Paulo, de acordo com estimativa da Polícia Militar, 700 pessoas participaram da manifestação. A concentração aconteceu na Praça do Ciclista, no canteiro central da Avenida Paulista, próximo à Rua da Consolação. A manifestação percorreu toda a Rua Augusta, até a Praça da República.
A passeata foi marcada pela irreverência de grande parte das participantes, que desfilaram usando roupas íntimas e até mesmo nuas da cintura para cima, com o corpo coberto por pinturas e palavras de ordem: “Livre!”, “Liberdade” etc. Outras usavam roupas consideradas provocantes.
O ato foi pacífico. Só no Rio, houve uma confusão entre os manifestantes e a Guarda Municipal, que logo foi resolvida. Segurando cartazes a favor do aborto e contra o machismo, cerca de mil manifestantes marcharam na orla de Copacabana, segundo estimativa dos organizadores. A PM estimou em 400.
De acordo com a historiadora Gabriela Alves, que auxiliou na organização em São Paulo, o movimento não teve uma liderança centralizada e os participantes foram mobilizados pelas redes sociais.
Mesmo em minoria, era possível ver alguns homens no protesto. Felipe Pessoa, pesquisador, disse que participou da marcha porque a sociedade ainda tem valores machistas que são repressores até para o homem. “O homem tem que ser o machão, o pegador, e o feminismo vem libertar o homem desse modelo. Tanto a mulher deve ser respeitada e ter liberdade quanto o homem, que pode ser delicado e ter sensibilidade”.
No Rio, as integrantes do movimento, usando pouca roupa e maquiagem chamativa, cantavam slogans como “eu só quero é ser feliz, andar tranqüilamente com a roupa que escolhi, e poder assegurar, de burca ou de short, todos vão me respeitar” ou ainda “a nossa luta é por respeito, mulher não é só bunda e peito”.
Uma das organizadoras da marcha no Rio, Jandira Queiroz, disse à Agência Brasil que o objetivo dos protestos é chamar a atenção nacional para “um fenômeno muito negativo na nossa sociedade, que é o tamanho da violência sexual no país”.
Com Agência Brasil 

terça-feira, 29 de maio de 2012

Cai Mortalidade Materna no Brasil


Videoconferência Ministério da Saúde: Mortalidade Materna e Rede Cegonha em pauta


Mortalidade materna tem queda de 36% no Paraná  - Divulgação



No dia 25 de maio de 2012, sexta-feira, das 10:00 às 12:00 horas, foi realizada uma videoconferência do Ministro da Saúde , Alexandre Padilha, direcionada aos Secretários de Estado da Saúde e Secretários Municipais de Saúde das Capitais. A agenda foi: Redução da mortalidade materna nos Estados e Rede cegonha.


A Vídeoconferência foi transmitida da Sala de Reunião do Gabinete do Ministro da Saúde, Brasilia/DF, para as Salas de Videoconferência da Rede DATASUS localizadas em todas as capitais do País aos Secretários de Saúde do Estado e Capitais.


Foi possível acompanhar a transmissão ao vivo pela internet em qualquer computador com “Internet Explorer”. Bastava acessar  www.saude.gov.br/emtemporeal e clicar no link relacionado em “Transmissão Atual”, na data e hora marcada.