quinta-feira, 14 de junho de 2012

Trabalho Infantil e a Prevenção da Violência no Namoro


Nesta semana muitos pensam em presentes e encontros românticos, não é mesmo? Nem podia ser diferente, o Dia dos Namorados e o dia do Santo casamenteiro fazem as pessoas planejarem muitos compromissos.

Uma das cenas mais comuns nestas comemorações será a abordagem de crianças e adolescentes vendendo flores. Quando eles nos chamam, entram no restaurante com as flores e nos deixam sem graça, nem sempre temos tempo de pensar na sua idade, na inadequação do horário, no frio que faz em junho, de tão rápido que eles são em suas vendas, ansiosos por cumprir cotas ou por fugir dos garçons que os espantam como a moscas.



Dia 12 de junho é também o Dia Internacional de Combate ao Trabalho Infantil.

Neste dia ONGs, município, educadores e Fóruns Estaduais de prevenção e erradicação à prática realizaram uma série de atividades como palestras, passeatas, panfletagem e debates, para conscientizar a população brasileira de que o trabalho infantil traz diversos malefícios ao desenvolvimento infantojuvenil, além de ser ilegal. 

Aproveitando que estamos no mês de prevenção das violências no namoro, o Grupo Articulador Local (GAL) da CAP 1.0, esteve na estação de metrô do Largo da Carioca, nesta terça-feira, 12/06, e se uniu a ação de combate ao trabalho infantil, com um estande onde ofereceu orientação sobre os tipos de violência no namoro, distribuição de preservativos e de material educativo.

Fonte: Blog CAP 1.0

segunda-feira, 11 de junho de 2012

MÊS DE PREVENÇÃO DAS VIOLÊNCIAS NO NAMORO



Junho é o mês dos namorados e, portanto, oportunidade para valorizar a gentileza e a solidariedade no namoro e promover a prevenção das diversas formas de violência íntima.

A violência no namoro tem impactos para a saúde e pode gerar consequências como a baixa autoestima, depressão, consumo de álcool e outras drogas e relações sexuais desprotegidas. Desfazer o tabu e conversar sobre as diversas formas de violência que podem ocorrer nos relacionamentos é a melhor forma de prevenir e enfrentar o problema.

Durante o Mês de Prevenção das Violências no Namoro, diversas unidades de saúde e outros espaços de promoção da saúde realizam atividades para fomentar a reflexão e o debate sobre o tema. A campanha é uma iniciativa da Coordenação de Políticas e Ações Intersetoriais da Superintendência de Promoção da Saúde da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (CPAI/SPS/SMSDDC-RJ), o Núcleo de Promoção da Solidariedade e Prevenção das Violências do Município do Rio de Janeiro e o Comitê Vida.

sábado, 9 de junho de 2012

Mortalidade materna cai 21% entre 2010 e 2011


Mortes devido ao parto chegaram a 1038 contra 1.317 no mesmo período em 2010
Ministério da Saúde investiu R$ 2,5 bilhões para melhorar a assistência às mulheres e seus bebês / Yuganov Konstantin / ShutterstockMinistério da Saúde investiu R$ 2,5 bilhões para melhorar a assistência às mulheres e seus bebêsYuganov Konstantin / Shutterstock

Pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo Ministério da Saúde indica que a mortalidade materna no Brasil caiu 21%. Entre janeiro e setembro de 2011, as mortes decorrentes por complicações na gravidez e no parto totalizaram 1.038, contra 1.317 no mesmo período de 2010.

“Essa marca histórica de 21% em 2011 não nos permite descansar. Queremos perseguir a Meta do Milênio de chegar a 25% de redução até 2015”, destacou o ministro da Saúde. A pasta associa a queda dos números ao primeiro ano do programa Rede Cegonha, lançado em março do ano passado. 

Ao todo, foram investidos R$ 2,5 bilhões para qualificar a assistência à mulher e ao bebê. A iniciativa, de acordo com o ministério, já atende a 36% das gestantes do SUS (Sistema Único de Saúde). Em 2011, 1,7 milhão de mulheres fizeram, no mínimo, sete consultas pré-natais.

“Houve uma importante intensificação da redução quando comparada aos anos anteriores. Nos último dez anos, sempre esteve variando entre 5 e 7%. É a primeira vez que a gente chega a reduzir [a mortalidade materna] fortemente, com mais de 20%. E, pelos dados preliminares, essa tendência continua ao longo do último trimestre de 2011”, avaliou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

De 1990 a 2010, o indicador de mortalidade materna no país passou de 141 para 68 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos. Também durante o período, houve redução em todas as causas diretas de mortalidade materna: hipertensão arterial (66,1%), hemorragia (69,2%), infecções pós-parto (60,3%), aborto (81,9%), e doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, pelo parto ou pelo pós-parto (42,7%).

Desde 2008, o governo realiza uma espécie de gerenciamento das investigações de mortes de mulheres em idade fértil (entre 10 e 49 anos). Os casos são analisados por equipes de vigilância dos estados e municípios, e as informações são repassadas ao ministério. O objetivo é avaliar as causas e as circunstâncias da morte e verificar se os casos foram provocados por complicações gestacionais.

Durante a divulgação do estudo, Padilha disse que um outro levantamento feito pela própria pasta no ano passado indica que, de cada quatro gestantes atendidas pelo SUS, uma se queixa de algum tipo de negligência ou maus-tratos identificados no momento do parto.

Um relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) em parceria com o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), o Fundo de População das Nações Unidas e o Banco Mundial da Organização das Nações Unidas, divulgado este mês, aponta uma queda de 51% no número de mortes maternas no Brasil entre 1990 e 2010.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Treinamento para Notificação e Acompanhamento dos Casos de Violência da AP 1.0


O Treinamento para Notificação e Acompanhamento dos Casos de Violência da AP 1.0 aconteceu na manhã desta segunda-feira, 04/06,  no auditório Bárbara Starfield, que fica no 4º andar da sede da CAP 1.0. 

Com o objetivo de instrumentalizar os profissionais de saúde para notificar os casos, bem como trabalhar com a vítima de violência e sua família, dando a assistência necessária a cada caso, foram discutidos, dentre outros assuntos pertinentes ao tema, as notificações sobre violência da AP 1.0, levando em consideração os fluxos entre os Hospitais e a Atenção Primária. Também se ressaltou a importância do acompanhamento pelas unidades de saúde, dos casos de violência objeto de notificação, e o envio desta, à CAP 1.0 para receber o devido suporte por parte do Grupo Articulador Local (GAL), com assistência e acompanhamento  desses casos.


Dentre os diversos participantes deste treinamento, haviam representantes das seguintes Unidades de Saúde: CMS Ernani Agrícola, CMS Marcolino Candau, CMS José Messias do Carmo, CMS Zeferino Tibau Jr., CMS Fernando A. Braga Lopes, CMS Oswaldo Cruz,  CMS São Francisco de Assis, UIS Manoel Arthur Villaboim, PSF Lapa, ESF Paquetá,  C.F. Sérgio Vieira de Mello, CF Dona Zica, Casa de Portugal, ESF População de Rua, Hospital Maternidade Oswaldo Nazareth,  HEMORIO, Hospital Federal dos Servidores do Estado, Hospital do Amparo, Hospital Municipal Souza Aguiar, Inst. Mun. Da Mulher Fernando Magalhães, Hospital Adventista Silvestre, Gerência do Programa da Criança, Gerência de Informação Epidemiológica,  

Caso ainda não tenha, acesse o Fluxo de Atendimento em Saúde para Mulheres e Adolescentes em Situação de Violência Sexual, Clicando Aqui.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Mulheres tiram a roupa na Marcha das Vadias em protesto contra violência

Mais de mil mulheres foram às ruas no Rio de Janeiro e em São Paulo neste sábado para protestar contra a violência sexual e contra o preconceito de culpar a vítima pelo abuso sexual. A segunda edição da Marcha das Vadias também aconteceu em outras cidades: Brasília, Belo Horizonte, Vitória, São Carlos (SP) e Sorocaba (SP). A manifestação tem origem no “Slut Walk”, um protesto mundial que começou após um policial, no Canadá, dizer que, para evitar estupros, as mulheres deveriam deixar de se "vestir como vadias".


Em São Paulo, de acordo com estimativa da Polícia Militar, 700 pessoas participaram da manifestação. A concentração aconteceu na Praça do Ciclista, no canteiro central da Avenida Paulista, próximo à Rua da Consolação. A manifestação percorreu toda a Rua Augusta, até a Praça da República.
A passeata foi marcada pela irreverência de grande parte das participantes, que desfilaram usando roupas íntimas e até mesmo nuas da cintura para cima, com o corpo coberto por pinturas e palavras de ordem: “Livre!”, “Liberdade” etc. Outras usavam roupas consideradas provocantes.
O ato foi pacífico. Só no Rio, houve uma confusão entre os manifestantes e a Guarda Municipal, que logo foi resolvida. Segurando cartazes a favor do aborto e contra o machismo, cerca de mil manifestantes marcharam na orla de Copacabana, segundo estimativa dos organizadores. A PM estimou em 400.
De acordo com a historiadora Gabriela Alves, que auxiliou na organização em São Paulo, o movimento não teve uma liderança centralizada e os participantes foram mobilizados pelas redes sociais.
Mesmo em minoria, era possível ver alguns homens no protesto. Felipe Pessoa, pesquisador, disse que participou da marcha porque a sociedade ainda tem valores machistas que são repressores até para o homem. “O homem tem que ser o machão, o pegador, e o feminismo vem libertar o homem desse modelo. Tanto a mulher deve ser respeitada e ter liberdade quanto o homem, que pode ser delicado e ter sensibilidade”.
No Rio, as integrantes do movimento, usando pouca roupa e maquiagem chamativa, cantavam slogans como “eu só quero é ser feliz, andar tranqüilamente com a roupa que escolhi, e poder assegurar, de burca ou de short, todos vão me respeitar” ou ainda “a nossa luta é por respeito, mulher não é só bunda e peito”.
Uma das organizadoras da marcha no Rio, Jandira Queiroz, disse à Agência Brasil que o objetivo dos protestos é chamar a atenção nacional para “um fenômeno muito negativo na nossa sociedade, que é o tamanho da violência sexual no país”.
Com Agência Brasil