terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Rede Cegonha já conta com a adesão de 17 estados e 800 municípios


Seis estados receberam R$ 213 milhões do SUS para custeio das primeiras etapas 


Em menos de um ano de funcionamento, a Rede Cegonha  conta com a adesão de 17 estados e 800 municípios, com previsão de atendimento a 600 mil gestantes no País. A estratégia, lançada em março de 2011 pelo Ministério da Saúde, fortalece um modelo de atendimento que vai da ampliação do planejamento familiar à confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal, parto, pós-parto, até os dois primeiros anos de vida da criança e tem duas metas principais: reduzir a mortalidade materna e ampliar os serviços oferecidos no SUS.
Bahia, Pará, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco foram os primeiros estados a receberem recursos de custeio para ações das primeiras etapas dos Planos de Ação das Redes Assistenciais para a implantação da Rede Cegonha no País. As Portarias foram publicadas no Diário Oficial da União e autorizam, a partir de dezembro de 2011, a transferência de recursos do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos de Saúde do Estado e Municípios. Ao todo, foram R$ 213 milhões do Sistema Único de Saúde (SUS) para custear as Casas da Gestante, do Bebê e da Puérpera, Centros de Parto Normal e Maternidades e qualificação de leitos de Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) e Unidades de Terapia Intensiva (UTI), Canguru e leitos obstétricos.
Os planos definem as etapas de execução do conjunto de ações do programa que busca garantir atendimento adequado e humanizado às gestantes. “Os planos definem os primeiros passos para a implantação da Rede Cegonha nesses estados e tiveram a participação ativa do governo federal, estados e municípios”, destaca a coordenadora da saúde da mulher do ministério, Esther Vilela.
Casas da Gestante - O Ministério da Saúde destinou R$ 4 milhões, em 2011, para 13 Casas da Gestante e do Bebê, que acolhem gestantes de risco. Os recursos destinam-se à construção de equipamentos previstos na Rede Cegonha. Até novembro de 2011, foram aprovadas 19 propostas de melhorias em maternidades, com investimento total de R$ 4,8 milhões. Os Centros de Parto Normal, que funcionam em conjunto com as maternidades para humanizar o nascimento, receberam R$ 3,2 milhões para implantação de oito centros em sete estados.
Aumenta número de brasileiras que fazem pré-natal 
Em 2009, foram realizadas 19,4 milhões de consultas pré-natal, um aumento de 125% em relação a 2003. Em 2010, o número de consultas deste tipo chegou a 20 milhões. Dados preliminares do Ministério da Saúde para 2011 revelam que foram realizados 15,3 milhões de exames, de janeiro e outubro. 
A proporção de mães que declararam ter realizado sete ou mais consultas durante a gestação cresceu em todas as regiões do País. Ao mesmo tempo, a proporção de mães brasileiras que não fizeram nenhuma consulta foi reduzida de 4,7% para 1,8%, de acordo com o estudo Saúde Brasil 2010. A ampliação ao acesso do pré-natal, o crescimento da atuação das equipes de Saúde da Família e a melhora da infraestrutura hospitalar foram fatores importantes para que houvesse queda na mortalidade materna no País.
CIDADES - 28/01/2012 - 09h05


Disque Saúde 136

Nenhum comentário:

Postar um comentário